domingo, 20 de junho de 2010

Devaneios de uma ressaca random

Voltei à minha época. Parece que, afinal, minha vontade de escrever e devanear sobre a minha vidinha chata voltou e, por isso, aqui estou eu. E o que trago? Bom, caro leitor, você não pode esperar que eu tenha mudado todos os meus rumos em 180° nem nada do tipo durante esse tempo, então, em suma, não estou trazendo muitas novidades. Mas e daí, não é? Eu não vim aqui para contar minha vida. Não necessariamente. É mais como se visse junto com o pacote....

E quer saber? (Porque agora eu vou mudar o tom desse post em um elevado grau e não me importo em o quão random isso vai soar...vocês sabem que eu sou assim mesmo).Eu comecei a escrever esse post há algumas semanas e, até então, eu de fato achava que minha vidinha estava estacionada em algum ponto sem graça por aí. Mas não, é claro que em questão de alguns dias eu fui arrumar mais histórias, não é?
Não que eu vá escrever sobre todos os meus dramas de novo ao ritmo de alguma música cult e embriagante: hoje só estou com saco pra simplesmente escrever o que me vier à mente. Foda-se o resto e o que pensam, só quero sair falando mesmo(desculpem-me pela grosseria, mas estou de ressaca).

Aliás, falando em ressaca, alguém aqui quer saber o motivo? Pois não é difícil imaginar, visto que eu estava no churrasco dos calouros ontem. Então, somem 10 horas de festa com gummy’s e cervejas à vontade e vejam o resultado. Quer dizer, não que a bebedeira em si vá ser o problema; o problema é o que a bebedeira te faz fazer.
Sabe, eu sou do tipo que não consegue lembrar de muitas coisas do que fez quando esteve bêbada. A questão é: prefiro nem saber. Mesmo. Porque quando começo a ouvir algumas coisas, nem que sejam apenas pistas de alguns trechos, aquilo já faz revirar meu estômago inteiro em sinal de vergonha, arrependimento e culpa. Então, se você lembra de algo que eu disse ou apenas de algumas frases, peço encarecidamente que esqueça e jogue a lembrança pela janela. Carine agradece.

Mas por que diabos esse mau-humor todo? Bom, eu tenho alguns pontos a serem colocados, alguns deles precisando ser melhor explicados. Digamos que o principal deles seja, além da minha ressaca, o clima ruim que tem se instalado em minha residência. Porque as brigas aqui já vêm sendo mais comuns do que o normal, nem sempre só com a minha irmã em relação às nossas desavenças de espaço, mas também desentendimentos entre os filhos com os pais. Daquele tipo que te faz pensar “Quando vou poder morar sozinha? Porque eu meio que já estou tendo uma vontade disso.”. A última dessas brigas, a qual aconteceu hoje mesmo, gerou como resultado o provável cancelamento da minha viagem de intercâmbio para os EUA. Veja bem, uma coisinha idiota em casa não é motivo pra me fazer perder uma oportunidade que não terei em outras épocas, certo? Especialmente se essa oportunidade é algo tão bom e engrandecedor como um intercâmbio é. Enfim, o que posso dizer é que, se eu de fato permanecer no Brasil durante esse final de ano, aí sim vocês podem esperar uma Carine fora dos padrões e, quem sabe, fora de casa. Então, rezem para que isso não aconteça.

Bom, vamos mudar um pouco de assunto, não é? Porque esse papo mal-humorado e deprimente está meio massante. Então, falemos de romance.
Queridos leitores, creio que dificilmente vocês vão encontrar uma pessoa mais romântica do que eu. E romântica no sentido mais clássico da palavra, que aprecia cada linha de detalhe da construção de um amor, da harmonia entre personalidades. Como boa romântica, também é óbvio que meu livro preferido é Orgulho e Preconceito, o mais belo e bem feito romance já visto e escrito pela talentosa Jane Austen. Porque quem de fato olha e entende a relação entre Mr.Darcy e Miss Bennet, este consegue ver por que o romance deles é tão aclamado. Em minha opinião, o traço mais marcante de seu amor é a completa harmonia do romance, de como se encaixam.

“Elizabeth começou a compreender então que Mr. Darcy era o homem que mais lhe convinha, tanto pelo temperamento como pelas qualidades. O gênio, embora diverso do seu, corres¬pondia a todos os seus desejos. Essa união teria sido vantajosa para ambos. A espontaneidade e a naturalidade de Elizabeth contribuiriam para suavizar o espírito dele, e melhorar-lhe tam¬bém as maneiras. Ela, por sua vez, receberia um benefício ainda maior com a segurança do seu julgamento e a sua experiência do mundo.”

Vê? Eles se completam. Ela é a suavidade e ele a força. Desde os primórdios é assim, e acredito verdadeiramente nesse equilíbrio. Nossa, lanço suspiros só de pensar num amor desses. Acho que talvez por isso eu seja tão fraca quando me vejo diante de uma atitude protetora e firme de um homem másculo(no caso, de preferência alto rsrs, seguindo exemplo de Mr.Darcy). No fundo, o que eu estou procurando é um tipo de Mr.Darcy para mim. Sonhos de uma pobre e inocente garota...

Enfim, meus queridos, não tenho muito mais a declarar. Continuo estudando, vagabundeando, indo à festas, enlouquecendo em algumas, permanecendo séria em outras... haja Deus e amigos pra me segurar!

Pra terminar esse post, aí vai um trecho de Do Me a Favour, do Arctic Monkeys:
“Do me a favour, and tell me to go away. Do me a favour, and stop asking questions. […]Curiosity becomes a heavy load, too heavy to hold, too heavy to hold. Curiosity becomes a heavy load, too heavy to hold, will force you to be cold.”

Pensem e entendam como quiser. Porque para bons entendedores, meia palavra basta. ; )


Boa noite.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

The Likely Lads


Uma semana incomum, dias incomuns e, por isso, uma música um tanto incomum. Sabe, eu estive pensando em escrever aqui desde sexta, mas algo me disse que deveria esperar o domingo passar para fazê-lo, e eu não estava errada. De fato, esse final de semana retrasado(porque eu comecei a escrever isso há quase duas semanas) e mais os acréscimos de um feriado me renderam alguns pensamentos que, por mais que não sejam inéditos, não eram muito presentes na minha cabeça há algum tempo.
Para traduzir este pensamento, eu vou usar o nome da música que me serve de inspiração:
What became of the Likely Lads?

Sabe, eu comecei este post dizendo que tinha elementos incomuns e não era mentira. Acho que posso afirmar ser uma pessoa que considera a banda The Libertines muito talentosa e dona de excelentes músicas, mas com certeza não sou alguém que os ouve todos os dias assiduamente. De fato, acho suas melodias deliciosas e muitos ritmos divertidos, mas não é a primeira coisa que ouço ao chegar em casa. Mas então, por que resolvi escolher logo eles para este post? Simples: porque era de What became of the Likely Lads? que eu precisava. E tudo bem, eu queria falar deles sim, pois não deixam de ser banda de qualidade. Mas enfim, comecemos a pensar no que importa mais.

Sabe, não podemos viver sozinhos nesse mundo. Todos nós temos a necessidade de ter alguém que nos acompanhe, que nos divirta, apóie e siga conosco por nossas trilhas. Dentre essas pessoas, estão aqueles que fazem parte da nossa família, e estes possuem um vínculo indelével, o sangue, que os torna presentes na maior parte desses caminhos. Porém, existem aqueles que também participam no curso dessas jornadas e, por vezes, desaparecem e surgem novamente em momentos inesperados por razões e situações diversas. Esses são aqueles que chamamos de amigos, but, please, don't get me wrong, os ligados por sague também são amigos, é claro. Contudo, os amigos que permanecem conosco sem ter a ligação do sangue, esses o fazem por outros motivos que vão além de uma questão de parentesco, tornando essa ligação especial. No todo, precisamos de todo esse conjunto de amizades para seguirmos bem.

Nesse ponto,
we'll call the Likely Lads. Eu tenho os meus Likely Lads. Eu os conheci há relativo pouco tempo, mas acho que todos eles sabem que meus sentimentos para com todos é verdadeiro. Somos um grupo e vemos muitas coisas juntos e compartilhamos vários momentos. Temos uma coleção de frases e marcas, fazemos barulho e nos divertimos e esse é o nosso estilo. We're as thick as thieves, you know! Mas também podemos ser doces e gentis dependendo do caso. E eu sei que quem está lendo isso pensa que conhece um grupo assim ou mesmo, o que eu creio que pode ser a opção mais frequente, faz parte de um grupo de Likely Lads. Todos têm os seus Likely Lads.

Porém, a questão é que, assim como eu tenho os meus Likely Lads agora, eu já os tive também em outras épocas. Eram amigos e companheiros da mesma forma, mas outras pessoas(o que faz toda a diferença) para cada tempo. Pensem comigo: onde e com quem estávamos há três anos atrás? Para alguns, o que fazíamos há um ano atrás, há dez meses atrás? Veja, por uma mera questão de tempo, a qual com certeza envolve uma série de outros fatores, levaram a diversas mudanças dos Likely Lads. O meu companheiro que esteve comigo hoje, pode não ser o mesmo amanhã. A vida passa, o tempo muda e leva muitas coisas com ele e, em alguns casos, até mesmo alguns dos Likely Lads. As mudanças são inevitáveis, precisamos entender. Porém, como não ficar triste ao ver um dos nossos sumir? O que acontece a partir daí?

What became of the Likely Lads?
What became of the dreams we had?
Oh, What became of forever?

Boas perguntas, não? E muitos de vocês talvez estejam perguntando-se por que eu estou falando disso. No todo, o que aconteceu foi que tive algumas madrugadas de conversas com
Likely Lads nas quais ficamos discutindo sobre essas idas e vindas de alguns de nós, de como as coisas mudaram em tão pouco tempo. Tivemos também a oportunidade de nos reunir de novo como há tempos não fazíamos, e é aí que entra a história de como decidimos agir. Foi tão bom conversar com todos eles, rir juntos e cantar o mais alto que conseguíamos. Até mesmo dançamos e gritamos no mar à noite e na chuva! Daí, sinceramente, as respostas para aquelas perguntas acima podem ser mais complicadas do que eu gostaria de explicar, por isso vou simplesmente me focar no que penso poder ser feito.

Em primeiro lugar, não devemos desistir do que julgamos ser importante. So,
If that's important to you, it's important to me. Não quero ver despedaçar o que julgo tão precioso, por isso vou relevar tudo que precisamos para nos manter. Se precisamos conversar, vamos fazê-lo. Se precisamos de tempo, iremos arranjar. Se precisamos de atenção, é nisso que iremos trabalhar. Pois eu posso não saber o suficiente para ter certeza de que consiguirei a proeza do "forever", mas farei o que for preciso para chegar o mais longe possível.

Entretanto, algumas vezes vemos essas pessoas caminhando para longe de nós e os
Likely Lads diminuindo, enquanto a dor da perda só aumenta. Por isso, acho que devo manter ainda mais foco no que deve ser feito, pois não quero ver outro Lad indo embora. Afinal, errar é humano e o destino às vezes arma para que ocorra esses erros. Ah, quem me dera poder dizer "I know exactly what you'd do with all the dreams we had". Se fosse assim, poderíamos nos adiantar para o que quer que viesse a acontecer e corrigir todos os mal-entendidos e afastamentos antes que estes acontecessem. Porém, como eu disse, errar é humano. E se não existisse o imperfeito, não saberíamos sequer reconhecer o perfeito para que assim o valorizássemos. Por isso, não devemos nos deixar abater por coisas bobas as quais podem vir a ser postas em seus devidos lugares.

Farei o que for necessário para nos preservar e seguirmos além e além até onde formos capazes. Para todos os erros,
welcome back, I said. Para todos com quem nos identificamos e então ganharam raízes, seja bem-vindo ao grupo. E àqueles que permanecem na essência, que formam o cerne de todo o conjunto, correram estradas e têm todos os casos para contar, os meus verdadeiros Likely Lads, a esses eu digo we wrote the songs that's filled with dreams we have. E tudo que fizemos sempre será importante para nossa história!

Porque são eles que, quando sentimos a tristeza tomar conta e nos tirar o ar, o repõe e nos ajudam a passar por cima disso tudo. São eles que te fazem voltar à superfície quando está enterrado como a raíz mais profunda. São eles que o divertem mais do que quaisquer outros, eles que vão escrever memórias de todos esses momentos com você. Mesmo que te zoem por vários e vários motivos, mesmo que vocês possuam as maiores diferenças e interesses possíveis, são deles que você mais sente falta.
We'll call the Likely Lads.

Assim, se está lendo isso e acha que errou em alguma hora, volte e refaça. Ou perdôe e retome o que quiser,
then get forgiven in a song. Eu sei o quanto eles são importantes pra mim, por isso vou correr atrás do que for preciso. Eu os amo e vou seguí-los até onde conseguir, pois vejo a necessidade disso.
E àqueles who
doesn't wanna know, I tried to make you see.
Temos os nossos amigos, os colegas e os ligados por sangue, mas também temos os Likely Lads.
Todos são importantes e fazem história, mas os que deixam a marca mais profunda mesmo não fazendo parte da sua família, estes são os
Likely Lads.
E eu sei que você tem os seus
Likely Lads e sente falta deles. Por isso, corra atrás e não deixe esse sentimento esvair, pois eles importam mais para sua vida do que aparenta.
And that's the touch, my lad!

Eu planejo permanecer com eles, rir, brincar e escrever muitas outras histórias. We'll
pipe all summer long! Não interessa como, só quero que estejamos juntos =)

Boa noite,
Lads.

ps.: esse post é dedicado a todos que escreveram memórias comigo durante todos esses anos e foram meus "
Likely Lads", mas escrevo especialmente à Rita, Tainá, Fabio, Ju e Barbara. Amo todos mesmo que acabem comigo toda hora!!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Fluorescing



Eu precisava de um tema pra escrever, não de uma desculpa. Porque desculpas eu sempre tenho, já que escrever nunca deixa de ser conveniente e uma espécie de válvula de escape. Agora imaginem como anda minha cabeça depois de, o que? Duas semanas sem postar nada? Enfim, muito tempo longe deste lugar, de uma das minhas únicas fontes de desestresse ultimamente.
E bom, voltando ao tema inicial deste post, eu queria um tema. Assuntos não me faltam, pois sempre tenho muitas coisas acontecendo à minha volta. Os detalhes explicativos sobre meu coração(agora sempre no sentido figurado e denotativo ao mesmo tempo), minha rotina corrida, meu ótimo fim de semana na casa da Rita, filmes e por aí vai. Então, se tenho tantos assuntos, como me falta um tema?
A questão é que tema implica na minha letra de inspiração, e essa tem me faltado nos últimos tempos. Porém, depois de pensar e deixar o rio correr sua direção, encontrei uma solução random como a escritora desse humilde blog. Como andei deparando-me muito com a palavra "fluorescente" e derivadados nos últimos tempos(curso de fluorescência, anticorpo fluorescente, passado fluorescente... até as borrachinhas do meu aparelho dentário são fluorescentes, caramba!- o que é horroroso, em minha opinião), resolvi que vou falar acompanhando os versos de
Fluorescent Adolescent, uma excelente obra do Arctic Monkeys.

E não é à toa que escolhi essa banda: música de qualidade, ótimo acompanhamento acústico e letras realmente legais. Andei ouvindo bastante nos últimos tempos e, de fato, prenderam muito minha atenção. Como hoje sinto-me no clima de dar nome aos bois, tenho de agradecer à Keite, minha queridíssima caloura, por me ter feito ouvir essa lindeza. A ela e a todas as outras pessoas que cantaram tanto essa música em especial em tantos momentos diferentes e únicos, tornando a própria música especial.

Porém, voltando ao nosso foco, falemos de minhas semanas. Em primeiro lugar, o coração.
Duas palavras: arritmia ventricular. Esse é o problema que tenho tido nesse meu órgão que bate o tempo todo, só que agora de uma forma meio errada. Foram exames de eletrocardiograma, eco, sangue e mais remédios antiarrítmicos. A coisa foi séria dessa vez, galere. Tão séria que me fez entrar em um ritmo, por mais irônico que soe agora, meio diferente do normal. Pra ser mais exata, não saio há mais de um mês. Bem no estilo
Discarded all the naughty nights for niceness, no caso, gentileza principalmente ao meu pobre coração, o qual clama por uma trégua.

Assim, tendo em vista o fato de que não saio há tanto tempo por causa desse problema de saúde, estou tentando achar formas de me distrair. E digamos que caí num probleminha, I
landed in a very common crisis: tédio. Quer dizer, o tédio nem seria uma palavra tão apropriada, pois tenho tido milhões de coisas pra fazer. Digamos que aquela história de virar gente séria realmente foi séria, então tenho trabalhado de verdade nos últimos tempos. Mas, retomando à história(eu toda hora tenho que retomar tudo que falo, pois minha mente insiste em ser random o tempo todo), eu caí no tédio de não fazer muita coisa interessante que não seja por estudo. Não estava saindo, bebendo, dançando e nem nada parecido. Por semanas. E logo quando eu vinha num ritmo de fazer isso umas três vezes por semana!! Sério, não sei como fui me adaptar a essa vida monástica tão rápida e radicalmente. Acho que tenho uma vocação pra isso. Ou não. Enfim, a coisa agora é me acalmar até que tudo isso se normalize. Citando outra letra do Arctic Monkeys(dessa vez, de Dancing Shoes), "So you're waiting and waiting". I'm waiting.

Contudo, por um lado, ao encarar os fatos antes disso tudo, vejo que realmente andava meio errada, porém disso vocês já sabem. Mas não é como se eu estivesse de todo errada.
Those dreams weren't as daft as they seemed. Ainda tenho planos e sonhos, que por mais que alguns julguem meio inocentes e bobos, eu não concordo. Manterei minhas palavras. Tá, tudo bem, esse parágrafo foi random, mas deixe-me explicar: é que essa música, Fluorescent Adolescent, ela me deixa um pouco nostálgica. E eu me peguei revisando todos os meus planos de antigamente, dessa época louca e desvairada, e todos os pretextos que eu usava para fazer o que eu estava fazendo. E por mais que os atos fossem ruins, os meus sonhos não o eram. Mas enfim, nada prestou porque, nesse caso, os fins não justificaram os meios, já que nem os meios e nem os fins eram bons. I rather just forget it.

Vamos mudar de assunto: falemos de como contornei essa crise nos últimos tempos. Meus leitores, mesmo incapacitada de atividades muito extensas e cansativas, arranjei uma ótima diversão. Uma das que mais gosto de fazer e que há muito tempo eu não fazia, pelo menos mais do que o normal: a arte de não fazer nada na casa da Rita!!! Ai, como foi divertido passar o final de semana na casa da Rita junto com meu amado Renanzinho sem fazer nada que prestasse, mesmo tendo uma pilha de obrigações em casa e na faculdade. Dormimos, comemos e morgamos, no nosso estilo mais clássico, e isso foi totalmente divertido e compensador. Por isso, obrigada, Rita, por ter me proporcionado um dos melhores momentos da minha vida desde que encontrei o cloridrato de sotatol. Amo você, Rita! A você, eu dedico a minha frase de refrão fluorescente: The best you ever had. The best I ever had =)

E voltando ao assunto de minhas atividades, sinto que não seria justo dizer que não fiz absolutamente nada nesse fim de semana divertido. Alto lá, eu assisti filmes! Sim, porque amo gastar meu tempo vendo filmes, uma das minhas atividades favoritas. E eu, enfim, assisti
Dogville. Essa obra aclamada pelos cults e alternativos vale a pena de ser conferida, por isso recomendo a todos. O filme é meio lento no começo, mas depois fica muito legal, te deixa preso e transtornado até o fim. E que fim! É realmente inteligente como o diretor e toda a equipe do filme planejaram a história de uma forma que faz você se indignar consigo mesmo ao final da trama. Por fim, sem mais delongas e spoilers, podem alugar e assistir, é muito bom!

Bom, sinto que era isso que eu tinha pra falar. Mais uma vez, obrigada a todos que têm me acompanhado nessa jornada sóbria e séria e que, mesmo assim, ainda me divertem nisso tudo.
Peço que permaneçam comigo nesse tempo e que me ajudem no propósito de me manter firme nisso. Vejo tempos difícies vindo e temo por algumas coisas e alguns dias em especial, mas não falemos de assuntos que ainda nem se concretizaram.
Eu vou persistir e andar na linha, afinal,
was it a mecca dobber or a betting pencil?

Vocês me conhecem. Ou vão me conhecer melhor aqui com o passar do tempo.
E a Carine ruim, a que desvairou totalmente... bom,
you're not coming back again.

Assim espero.
Boa noite, queridos.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ok, Computer.


Eu desisti de lutar contra minha vontade de estar aqui escrevendo e teclando, mesmo que não haja tempo algum para isso. Meu precioso computador (que não é exatamente meu, pois o meu-meu está quebrado, então uso o quebra-galho) me chama e eu atendi ao seu pedido. Deixei de lado os livros, os Bear's, Kandel's e Margarida's, minhas queridas células horizontais e todo resto para me render a um dos meus passatempos preferidos: viajar no meu querido pc. Então, já que estamos aqui, falemos de Carine Random.

Esse é um post de superação. Sim, porque daqui pra frente tudo será diferente. Nada de morrer jovem, ser vagabunda e vergonhosa. Tudo bem que algumas coisas são difícieis de largar pois fazem parte de minha personalidade(é como pedir para eu deixar de ser random, claramente falho). Enfim, nada de me remoer por coisas que não me pertencem mais, nada de me privar de determinadas coisas por certos revertérios que sinto, ou sentia, nem tentar fazer tudo ao mesmo tempo.
Por isso, hoje falaremos ao ritmo de uma banda que vocês podem até não achar tão a ver com a palavra "superação" e etc mas, para os bons entendedores, estarei justamente mostrando efetivo "get over", pois reivindico o direito de ouví-la e me deliciar nas melodias e letras.
Heaven knows it's got to be this time. Nada de "if I could be who you wanted", nem "oh, you're so fucking special". I'm not a creep and I do belong here.

Afinal, como eu poderia ficar sem o excepcional Radiohead? Sabe, tantas composições marcantes, banda de época(convenhamos que eles já tem um tempinho, não é?) e inovadora ao mesmo tempo. Quantas frases perfeitas ouvi, quantos ritmos embriagantes e ótimas viagens não tive ouvindo tudo isso? Sentindo a calma de
Fake Plastic Trees, embalando-me em Karma Police, parando tudo para I'm a Creep(sempre acompanhando cada frase e notas tão profundas), agitando em Paranoid Android, não deixando para trás a maravilhosa High and Dry... e por aí vai. Exemplos para Radiohead é que não faltam.

Mas, afinal, onde tudo isso se encaixa? Pois então. Aconteceram-me muitas coisas de uns tempos pra cá e acho que até amigos pouco próximos têm alguma noção disso(obviamente isso não conta algum pessoal da internet, os quais não podem estar próximos mesmo, pois não depende deles e sim da minha disponibilidade virtual). No começo, tremia só de pensar na
ice age coming. O tempo vai passando e trazendo novos fatos, cada dia por cada dia. Nesse meio tempo, I lost myself, I lost myself. E bem, digamos que agora eu me reencontrei. E de muitas formas diferentes e por razões mais bizarras ainda.

Começando pelo fato de que Carine agora é uma pessoa séria e realmente trabalha. Isso, de fato, está ajudando muito a me motivar em alguma coisa produtiva, a conhecer gente nova(ôôôô, algo claramente falho aqui, mas tranks) e, apesar de ter trabalhado no sábado, domingo e segunda de 7 de setembro, não estou exatamente do jeito
"A job that slowly kills you, bruises that won't heal, you look so tired and unhappy". Porque o trabalho me cansa, mas não me mata e ainda me revigora. As feridas cicatrizam sim e o que estou fazendo é exatamente não só parecer feliz como, de fato, estar feliz. Porém, cansada eu realmente estou.

E, daí, vamos para o segundo ponto: minha saúde. Oh, meus caros leitores, tenho andado meio debilitada. No meio desse "
lost myself", acabei tomando os tais rumos insanos que mencionei no outro dia e isso me fez entrar num ritmo estupidamente frenético e descontrolado. Quanta confusão e, pra todas elas, Women and children first! Eu queria fazer tudo ao mesmo tempo e não deixar ninguém de fora. E bem, por mais que eu seja como um amigo meu disse outro dia, "se um carro passar por cima de você agora, dê 5 minutos e você estará andando de novo e pronta pra outra", eu já estou meio esgotada.
São amidalites(vou tirar essa coisa fora logo, caramba!), enxaquecas, dores no corpo e, o pior de tudo e relativamente recente, a taquicardia. Pessoas desocupadas e que perdem tempo lendo o que escrevo, eu realmente pensei que poderia morrer ali. Nunca soube que ressaca podia te causar um ataque cardíaco!! Assim, fiquei desesperada quando percebi que meu coração estava quase saltando por minha boca, minhas veias latejando visivelmente. Cheguei até a pensar em minhas últimas frases aos meus entes e amigos queridos.

Enfim, o fato é que está na hora de dar uma sossegada.
I'll take a quiet life, such a pretty house and such a pretty garden. Por mais que isso soe um tanto melancólico para alguns, eu realmente quero uma calmaria agora, achar algo mais estável. Sim, eu quero estabilidade. E por favor, não confundam estabilidade com mesmície. Quero emoção, mas sem a parte dos altos e baixos. De preferência, apenas os altos(e podem tomar outras interpretações pra isso também!!rs).

Eu não sou uma inútil, nem uma inválida. Não vou me rastejar pelos cantos e nem ficar murmurando mágoas. E se eu quero fazer, faço. Se eu vou passar por cima, faço melhor, pois já estou passando.
Off with his head, man! A tendência então é sempre melhorar. E eu quero tudo mesmo! I wanna a perfect body, I wanna a perfect soul. Eu me dou ao luxo de querer tudo isso.

E eu vou seguir, vou viver e aproveitar muito. Já estou fazendo isso! Amo meus amigos, amo meus leitores(e amigos), minha família e meu cachorro.
E terei sucesso. Sei que sim, afinal,
God loves his children, God loves his children, yeah!

Boa noite, mis amores.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Glitter on the west streets


Um blog. Nunca pensei que chegaria a criar um blog. Mas enfim... eu sempre mudo muito os meus pensamentos. Mudam tão rápido que, às vezes, até eu mesma me perco em meio a tanta coisa na minha cabeça. Enfim novamente... vamos ao que interessa.

"Glitter on the west streets". Profile do orkut, música boa, coisinha alternativa e mais toda essa historinha de tecnologia(perceberam como sou random?! eu avisei!)
Heads will roll, digníssima obra do Yeah Yeah Yeahs, é uma letrinha que fica martelando na minha mente, lembrando-me o tempo todo aqueles momentos de festas, bebida, benflogin(que eu nunca tomei, mas tranks) e gente nova. Sabe quando você fecha os olhos, escuta aquele som e começa a viajar? Então, é assim com Heads will roll. Sinto-me brilhante e empolgada e num ritmo tão frenético que o glitter quase escorre de mim. I'm all chrome!

Porém, por outro lado, quem me conhece de verdade sabe que isso tudo é só a distração do momento. Quer dizer, cada vez menos preciso dessas distrações. A tal dor ainda não foi embora e eu ainda me pego pensando às vezes em uma espécie de abstinência( tudo bem que, depois de pequenos, muy pequenos, detalhes esse termo pode até ser esquecido, mas também pode ser intalterado a quem encara os fatos de modo prático). A coisa está ali martelando e mordendo, e eu apenas encontro distrações momentâneas, sejam elas divertidas ou não, pra disfarçar a sensação incômoda. E eu tenho conseguido fazer isso com sucesso muito bem nos últimos tempos! A merda é quando a gente começa a ficar muito quieto, sem mais "distrações", a mordida fica em primeiro plano; a coisa lateja mais forte, como se ganhasse um novo espaço pra ser sentida.
Ai ai, preciso mesmo fazer com que tudo isso passe! Quer dizer, ao menos esperar que passe logo. Sabe, I can last.
Take the past, shut your eyes, realize. Mergulhar no novo, curtir horrores, esbanjar glitter! O detalhe é que nesse meio aí, às vezes as coisas acabam tomando rumos meio insanos, que nem sei como surgem. Mas vamos lá, estou deixando levar.

É isso que, junto a outras maiores e menores procupações e ossos do ofício, mais tem ocupado minha mente nada resoluta ultimamente. Não tenho preocupações quanto à falta de informações mais específicas nesse final de post, porque sei que tempo não faltará pra que eu fale de cada um desses detalhes.
Enfim, boa viagem por minha mente random, afinal, esse é o tema dessa coisa de "blog".

Boa noite ou boa madrugada para os bons madrugadores. A parada é
off with head, dance 'till you're dead.